A cena é recorrente. O goleiro se prepara para a cobrança
do tiro de meta, corre para a bola e ouve-se em uníssono: “ôôôô...
Biiiichaaaaaa!”. Atualmente o grito homofóbico vindo das arquibancadas é notado
em quase todos os estádios do País.
Contudo, em Itaquera, o insulto está com os dias contados
no que depender dos Gaviões da Fiel. A principal torcida organizada do
Corinthians emitiu uma nota pedindo o fim do grito de “bicha” destinado aos
arqueiros rivais.
“Nossa torcida vem se adaptando a nossa nova casa e uma
nova forma adotada nos setores Leste, Oeste e Sul de 'secar' o adversário nas
cobranças de tiro de meta do goleiro adversário em todos os jogos é gritando
‘ôôô bicha' (...) queremos acabar com isso”, diz o comunicado.
A atitude, inspirada em uma prática das torcidas
mexicanas, foi vista pela primeira no Brasil em 2012, no duelo entre
Corinthians e Cruz Azul pela Copa Libertadores. Pouco depois, diante do São
Paulo, o insulto se repetiu para Rogério Ceni e, a partir de então, tomou conta
das arquibancadas de todo o País. Entre todas as torcidas.
Avesso à conduta, e temerosos quanto a possíveis punições
esportivas, o Corinthians chegou a divulgar na época um manifesto contra a
homofobia e pedindo que seus torcedores deixassem tal atitude de lado.
Fonte: R7Esportes
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